Instituição lançou a plataforma EVA, com dados relativos às ocorrências
Ontem (25) foi celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher. A data foi escolhida pelo Instituto Igarapé, para lançar a plataforma Evidências sobre Violências e Alternativas para mulheres e meninas (EVA).
Por meio desta plataforma, um levantamento indicou que 1,23 milhão de mulheres denunciaram ter sofrido algum tipo de violência no país desde 2010. Deste total, os parceiros são responsáveis por 36% das ocorrências. Também segundo a pesquisa, as mulheres negras são vítimas de 57% dos casos de violência doméstica.
“São dados assustadores e uma das coisas que percebemos é que as mulheres são as principais vítimas de todos os tipos de violência (...) somente nos homicídios elas são a minoria. É importante destacar que o crime contra a vida, no caso das mulheres, é precedido de vários outros tipos de violência”, ressalta a pesquisadora sênior do Instituto Igarapé Renata Giannini.
“Nós percebemos também o aumento das notificações, mas a gente não pode afirmar se é um aumento das ocorrências (...) é muito importante falar sobre o assunto e tornar os dados relativos a ele cada vez mais disponíveis, para desnaturalizar essa realidade”, conclui ela.
Renata também aponta que “a origem da violência contra as mulheres é baseada na desigualdade de gênero, na crença de que homens e mulheres têm um status diferente na sociedade”.
Ontem, Dia Internacional de Combate à Violência Contra a Mulher, o primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, anunciou novas medidas para efetivar de melhor forma o combate a violência de gênero no país.
No Brasil, segundo Renata, ainda há muito a ser feito. “É preciso produzir melhores informações e investir mais em políticas continuadas e que sejam baseadas em dados (...) precisamos garantir que as mulheres que denunciam os acontecimentos violentos, recebam atenção adequada”.
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