Há 50 anos, Aracy de Almeida recordava Noel Rosa
O Memória Popular Brasileira recupera entrevista que concedeu a Vanderlei Cunha há exatos 49 anos, quando em turnê por Porto Alegre.
Carioca da gema, Aracy nasceu em 19 de agosto de 1914. Ao longo da carreira, recebeu três títulos que lhe deixavam emocionada: A Dama do Encantado, em referência ao bairro em que nasceu e no qual viveu sempre; A Dama da Central, porque somente viajava nos trens da Central do Brasil em seus deslocamentos pelo Rio de Janeiro; e O Samba em Pessoa, outorgado pelo radialista César Ladeira, o mesmo que consagrou Carmen Miranda com o título de A Pequena Notável.
Apesar de sambista, adorava música clássica, principalmente Debussy, Mozart, Bach e Beethoven, e era amiga dos pintores Cândido Portinari, Aldemir Martins e Di Cavalcanti. Os três a retrataram em quadros que ficaram célebres. Foi também a melhor amiga de Noel Rosa e suas recordações sobre esses tempos com o Poeta da Vila eram precisas e preciosas.
Neste bate-papo de meio século atrás, Aracy de Almeida fala de fatos de sua trajetória artística e relembra Noel Rosa, de quem foi a maior intérprete. No programa, registros do repertório do compositor por sua melhor intérprete, segundo o próprio Noel. Entre elas, a primeira de todas as gravações, “Riso de criança”, e ainda “Pela décima vez”, “Palpite infeliz”, “Feitiço da Vila”, “Feitio de Oração” e “Último desejo”.
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