Expectativa de que o presidente mudasse antigos hábitos não é correspondida
O presidente do Brasil segue agitando os noticiários com suas declarações polêmicas. Após atribuir a militantes esquerdistas a morte do pai do atual presidente Ordem dos Advogados do Brasil, desaparecido durante a ditadura militar, Bolsonaro se posicionou de maneira questionável ao se pronunciar sobre as vítimas do massacre ocorrido no presídio de Altamira, no Pará.
Para boa parte de seus eleitores de 2018, o ex-deputado federal amenizaria o discurso e adotaria uma postura diferente ao assumir o cargo máximo da democracia brasileira. O professor titular de Teoria Política da UNESP, Marco Aurélio Nogueira, comenta: “O cálculo que se fazia era de dois tipos: o primeiro é que haveria um grupo de ministros com capacidade de acalmar Bolsonaro e educá-lo politicamente; em segundo lugar, que o próprio cargo de presidente faria com que ele passasse a se comportar de outra maneira”.
Apesar do pouco tempo no poder, Bolsonaro acumula uma série de situações conflituosas, e frases como as explanadas nesta semana podem custar caro, já que para alguns especialistas o presidente está agindo com falta de decoro, atitude que, segundo a Constituição, pode fundamentar um pedido de impeachment. “Não é razoável que o país tenha um presidente que caminhe de costas para a Constituição, que debocha o tempo todo da vida política do país e não está propenso a estabelecer nenhum tipo de diálogo com quem quer que seja”, afirma o cientista político.
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