Ele emprestou dignidade à música popular.
Imagem: Reprodução
“Durante boa parte do Século XX, Frank Sinatra influiu diretamente no dia-a-dia de milhões de pessoas em todo o mundo, tornando-as melhores. A cada três minutos - tempo médio de duração de uma faixa - essas pessoas tinham um contato vivo com a beleza, a excelência e a sensibilidade. Multiplique isso por 2 mil faixas gravadas e pelos zilhões de vezes que elas foram escutadas. Não creio que o Século XX tenha conseguido resgatar sua dívida emocional para com Sinatra”.
No último episódio da série Saudades do Século XX, Ruy Castro focaliza a maturidade de Frank Sinatra, o auge de sua carreira. Uma personalidade que, segundo o jornalista, “emprestou dignidade à música popular, estabelecendo - para si próprio e para seu público - padrões quase inalcançáveis de exigência. E fez isso trabalhando com ferramentas tão frágeis que podiam ser destruídas por uma simples corrente de ar – o timbre, a afinação, o fôlego, o fraseado, o ritmo”.
Gravações de Frank Sinatra escolhidas por Ruy Castro:
01. “I’ve got you under my skin”, de Cole Porter.
02. “How about you”, de Burton Lane e Ralph Freed.
03. “Only the lonely”, de Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn.
04. “One for my baby”, de Harold Arlen e Johnny Mercer.
05. “Night and day”, de Cole Porter.
06. “Witchcraft”, de Cy Coleman e Carolyn Leigh.
07. “All my tomorrows”, de Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn.
08. “Tangerine”, de Victor Schertzinger e Johnny Mercer.
09. “Call me irresponsible”, de Jimmy Van Heusen e Sammy Cahn.
10. “The best is yet to come”, de Cy Coleman e Carolyn Leigh.
11. “Don’t ever go away” (Por causa de você), de Tom Jobim e Dolores Duran, com letra
em inglês de Ray Gilbert.
12. “Wave”, de Tom Jobim.
13. “Something”, de George Harrison.
14. “New York, New York”, de John Kander e Fred Ebb.
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