Com uma história que parece enredo de filme, Glenn Miller virou uma lenda do Século XX
Imagem: Reprodução
Numa época em que existiam mais de 18 mil músicos tocando swing nos Estados Unidos, ele resolveu formar sua própria orquestra e se transformou num dos artistas que mais vendeu discos entre 1939 e 1942.
Ruy Castro retrata a arte de Glenn Miller que deixou a vida civil para se engajar na Segunda Guerra Mundial, com o objetivo de formar bandas militares para motivar os recrutas para a luta. Em 15 de dezembro de 1944 o avião que o levava de Londres a Paris desapareceu sem deixar vestígios.
No quarto episódio da série “Saudades do Século XX”, Ruy Castro conta: “Dois saxes tenores, dois saxes altos e um clarinete-líder. Estes são os elementos básicos de um som que deixou sua marca na história da música popular mundial. O som de Glenn Miller. Ele levou anos procurando a sonoridade exata, até chegar a essa fórmula. Depois, aperfeiçoou a receita, acrescentando quatro trombones, as surdinas fazendo uá-uá e uma seção rítmica capaz de sacudir o teto. Aí, não teve para mais ninguém”.
Gravações apresentadas nesta edição com a Orquestra de Glenn Miller:
01. “Moonlight Serenade”, de Glenn Miller.
02. “A string of pearls”, de Jerry Gray.
03. “Little brown jug”, de J. E. Winner.
04. “The spirit is willing”, de Jerry Gray.
05. “At last”, de Warren e Gordon.
06. “Serenade in blue”, de Warren e Gordon.
07. “Chattanooga Choo Choo”, de Warren e Gordon.
08. “I’ve got a girl in Kalamazoo”, de Warren e Gordon.
09. “Stardust”, de Hoagy Carmichael e Mitchell Parish.
10. “In the mood”, de Joe Garland e Andy Razaf.
11. “Adiós”, regência de Tex Beneke, de Enrico Madriguera.
12. “Tuxedo junction”, de Erskine Howkins.
13. “Pennsylvania 6-5000”, de Jerry Gray.
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