Com renúncia de Evo Morales, Bolívia deixa ainda mais instável situação da América do Sul
A América do Sul definitivamente não passa por um bom momento político e econômico. Enquanto o Brasil e a Argentina atravessam grandes dificuldades financeiras, a Venezuela, o Chile e agora a Bolívia, vivem difíceis crises sociais .
No último domingo (10), o líder boliviano Evo Morales anunciou a renúncia da presidência da Bolívia após pressão das Forças Armadas do país. A decisão gerou discussão: Evo sofreu ou não um golpe militar? O professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas, Oliver Stuenkel, explica: “Dizer que um golpe aconteceu, no fundo significa que houve uma ruptura com engajamento dos militares, mas não quer dizer que Evo Morales não tenha contribuído para a erosão do sistema democrático. Um ditador também pode sofrer um golpe”.
Para um continente em desenvolvimento, os últimos acontecimentos geram consequências não apenas para seus respectivos países, mas para toda a região. “É uma situação que afeta a reputação da América Latina como um todo. Em uma conversa com investidores americanos, vi que eles tinham uma percepção muito clara de que a região ‘pegou fogo’ e o risco político é extremamente elevado para investir”, afirma Stuenkel.
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