Professor de relações internacionais afirma que a companhia recebe incentivo do governo chinês em um grande plano de controle tecnológico
A prisão no Canadá da executiva chinesa Meng Wangzhou, diretora-financeira da fabricante de equipamentos de telecomunicações Huawei, envolve suspeitas de espionagem por meio da tecnologia 5G desenvolvida pela empresa.
O professor de relações internacionais da ESPM, Gunther Rudzit, afirma que o acontecimento mostra que a questão envolve um sistema muito maior do que apenas a empresa em si, por conta da própria organização política chinesa.
“A China tem um capitalismo de estado, onde o governo procura controlar a economia para os próprios objetivos políticos. Todas as empresas, principalmente as grandes, têm um envolvimento, se não uma participação direta do governo chinês. Eles estabeleceram que até 2030 venham a controlar as principais tecnologias que vão fazer a diferença para a economia do mundo”, analisa Rudzit.
“Há uma grande espionagem industrial governamental neste jogo. O presidente Trump abriu essa guerra contra a China, para evitar que eles venham a ultrapassar nesse ponto de vista tecnológico, os Estados Unidos. Essa realidade está ficando mais explícita com a prisão da CEO da Huawei”, completa.
Para Vinicius Rodrigues Vieira, a crise do novo coronavírus prejudicou o atual presidente dos EUA
Carlos Rittl falou sobre a importância da preservação do planeta para a qualidade de vida da população
O médico Jean Gorinchteyn participou do De Volta 'Pra' Casa e falou sobre expectativa pela vacina contra Covid-19
Felipe Loureiro participou do De Volta ‘Pra’ Casa e analisou o movimento
O disco apresenta uma série de "singles filmes"
Marcos Nobre, presidente do Cebrap, comentou a atual crise política