Lula deve ser a primeira figura da oposição com força para incomodar o atual governo
Devido à soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a conjuntura política do Brasil foi brutalmente modificada nos últimos dias e, aparentemente, o presidente Jair Bolsonaro, terá pela primeira vez uma figura forte em oposição ao seu governo.
Desde que assumiu a presidência, Bolsonaro não sofreu com ações políticas de seus opositores, pelo contrário, os principais problemas que atormentaram sua gestão foram produzidos por ele ou seus aliados. O cientista político Cláudio Gonçalves Couto, professor da FGV-SP, comenta: “Acho que polarizar é crucial para ele [Lula], polarizar não significa radicalizar, polarizar significa se colocar como a alternativa mais clara ao outro e acho que, desse ponto de vista, toda a política democrática tende a ser de polarização”.
É natural colocarmos o Partido dos Trabalhadores, personificado em Lula, como o oposto igual do bolsonarismo, até por serem os dois grupos que disputaram o segundo turno das últimas eleições. Na opinião de Couto, no entanto, essa análise não está necessariamente correta. “A polarização entre PT e bolsonaristas é assimétrica, digo isso porque, se Bolsonaro representa a extrema direita, o PT não simboliza a extrema esquerda, mas um partido social democrático, que tem maior capacidade de chegar ao centro progressista do que o outro lado”, explica Gonçalves Couto.
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