Marco Aurélio acredita que o presidente eleito, Jair Bolsonaro, pode estar comprando uma dificuldade ao se aliar a movimentos não partidários
O presidente eleito, Jair Bolsonaro continua definindo os futuros nomes que devem acompanha-lo na gestão do governo. Até o momento, quatro das seis autoridades com gabinetes no Palácio do Planalto são militares do Exército. E para debater essa montagem da gestão, o “De Volta ‘Pra’ Casa” conversou com o professor Titular de Teoria Política e Coordenador do Núcleo de Estudos e Análises Internacionais da UNESP, Marco Aurélio.
Na visão do professor esse núcleo que cerca o presidente não é o único que tem acesso a Bolsonaro. “Você tem outra vertente que é a política, que está sob o comando de Onyx Lorenzoni. E tem uma terceira vertente, que é ideológica e tem uma preocupação muito grande em enfrentar a questão cultural e ideológica, que é uma dar marcas do próprio presidente Bolsonaro”, afirma.
O futuro governante tem construído alianças em torno de bancadas do governo. De acordo com a análise de Aurélio, isso pode ser um empecilho para o presidente eleito, na medida em que o jogo de aprovações e decisões entrar em prática em 2019, pois os partidos podem não estar de acordo com as visões defendidas por Bolsonaro.
“São os partidos que dão o tom, funcionando bem ou mal, nas comissões, na dinâmica das decisões e na composição da própria mesa diretora da Câmara e do Senado. É outro foco de atrito que terá que ser considerado. O futuro governo está sendo montado como se fosse um contato de focos de tensão e o sucesso dele vai depender da capacidade do núcleo mais próximo do presidente de controlar todas essas tensões”, explica o professor.
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