Desempenho do Brasil no Programa Internacional de Avaliação de Estudantes de 2018 foi ruim
Os dados da edição de 2018 do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) foram divulgados ontem (03). A avaliação ocorre a cada três anos e foi aplicada para alunos de 15 anos em 79 países. O Brasil ocupa no ranking a 42ª posição em leitura, 58ª em matemática e 53ª em ciências.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, classificou o desempenho do país como uma “tragédia” e culpou o Partido dos Trabalhadores (PT) e as “abordagens esquerdistas” pelo resultado ruim.
Para o diretor de políticas educacionais do Todos Pela Educação, Olavo Nogueira Filho, “a análise da trajetória brasileira ao longo desses 20 anos de PISA pode ser dividida em dois períodos: o primeiro, que vai de 2000 a 2009, e o segundo, de 2009 a 2018”.
“O primeiro teve resultados positivos, frutos de políticas acertadas que foram implementadas ao longo da década de 1990. O segundo foi pouco positivo, com um cenário de estagnação em um patamar muito baixo. Estamos muito distantes dos países mais desenvolvidos e atrás de vizinhos, como Chile e Uruguai”, analisa ele.
Olavo Nogueira Filho também ressalta que todos os países com melhor desempenho no PISA conseguiram estruturar uma carreira docente que é capaz de atrair os jovens e ser altamente prestigiada pela sociedade.
“Todos esses países têm uma visão de que o professor é a solução, não o problema. Aqui no Brasil, me parece que o governo federal não apresentou caminhos efetivos para melhorarmos esse cenário e, mais do que isso, continua colocando o professor como problema”.
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