De acordo com o autor Gabriel Feltran, o grupo não se organiza como empresa ou se comporta como comando militar
Foto: Andressa Anholete
Em “Irmãos – Uma História do PCC”, o autor Gabriel Feltran compara o Primeiro Comando da Capital (PCC) a uma sociedade secreta, que une criminosos que trocam informações e experiências. Para o sociólogo, diferentemente do que a imprensa e os relatos policiais indicam, a facção não se organiza como uma empresa ou se comporta como um comando militar.
De acordo com Feltran, a justiça informal oferecida pelo PCC legitimou a atuação do grupo nos presídios paulistas e permitiu a expansão para além do sistema carcerário. “Cada conflito dentro da cadeia tem que ser debatido entre os presos e mediado pelos irmãos, por quem é batizado pelo PCC”, disse em entrevista ao “De Volta ‘Pra’ Casa”.
Segundo o especialista, a facção reduziu os homicídios em São Paulo através de uma série de ações nas periferias, sobretudo entre os anos 1990 e 2000, período em que se registrou o pico do número de mortes. Feltran aponta que o perfil dos mortos é conhecido: adolescentes e jovens entre 15 e 25 anos, pretos e pardos, trabalhadores baixos dos mercados ilegais. O PCC interviu no mercado ilegal de droga, desarmando o tráfico e tabelando o preço no varejo, eliminando a concorrência e as invasões, explicou.
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