Fernanda Magnotta avalia que o Brasil não tem recebido a mesma atenção de líderes com os quais Bolsonaro está procurando se aproximar
Imagem: José Cruz/Agência Brasil
O presidente eleito Jair Bolsonaro tem realizado movimentações para negociar alianças com alguns países que até então não eram tão próximos do Brasil, como Israel. Ao mesmo tempo, ele prevalece com o discurso de ataque à Venezuela e Cuba.
Para a coordenadora do curso de Relações Internacionais FAAP, Fernanda Magnotta, essas ações não revelam uma mudança muito grande em relação ao que foi apregoado durante a campanha eleitoral.
“O governo que se estabelece agora foi eleito sobre uma forte bandeira de desideologização. Havia uma narrativa de que o Brasil precisava se desassociar de parceiros com os quais mantinha relacionamentos ideológicos. E agora esses primeiros movimentos sugerem algo que não é muito diferente do que a gente conhecia. Não necessariamente se verifica um total pragmatismo nessas alianças”, afirma.
Sobre a posse de Bolsonaro, Fernanda chama atenção para a baixa presença de líderes importantes nessas relações que ele tem traçado. “A gente percebe um relativo desengajamento de vários países importantes, principalmente com os quais nesse momento o Brasil tem devotado maior atenção. Não vem o presidente dos Estados Unidos nem da China”, lembra ela.
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