O general Qasem Soleimani, morto no bombardeio a Bagdá, integrava a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã
O ataque aéreo que matou o general iraniano Qasem Soleimani no dia 3 de janeiro provocou uma escalada de tensão entre os Estados Unidos e o Irã, que já mantêm um relacionamento instável há 40 anos.
Em entrevista ao programa “De Volta Para Casa”, o professor de Relações Internacionais da ESPM Gunther Rudzit explica a gravidade do bombardeio no cenário geopolítico e comenta a repercussão mundial do caso.
“Esses países já estão em guerra indireta há alguns anos, pontuou Rudzit, que considera a ação mais um ato do mesmo conflito. "O que é surpreendente é a figura política que foi morta nesse processo”, avalia. Soleimani era major-general iraniano da Guarda Revolucionária Islâmica, defendeu o Irã na guerra contra o Iraque antes de passar a integrar a Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã.
“Ele tinha uma posição de extrema importância para o regime iraniano”, afirmou o professor. “O general era visto pela população iraniana como um herói que enfrentava os Estados Unidos”, completou.
Milhares de iranianos tomaram as ruas para prestar a última homenagem àquele que era considerado um dos homens mais poderoso do Irã. O clamor da população é tão grande que “o governo iraniano não pode dar uma resposta que não esteja à altura”, concluiu Rudzit.
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