Para o diretor da Escola de Direito da FGV-SP, fala do presidente Jair é inadmissível
Na última terça-feira, 18, o presidente Jair Bolsonaro insultou a jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S. Paulo, com uma insinuação sexual. A declaração faz referência à fala de um ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa pelo WhatsApp, que depôs na semana passada à CPMI das Fake News no Congresso.
Em entrevista ao programa “De Volta ‘Pra’ Casa”, o diretor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Oscar Vilhena, comentou a declaração do presidente. “É uma atitude inadmissível no regime democrático, em primeiro lugar, porque é uma afronta direta à liberdade de imprensa, e essa não é aquela que protege o jornalista, é aquela que protege, no fundo, a sociedade, porque assegura a ela o direito de ser informada”, explicou.
O jurista também afirmou que a postura do presidente pode ser considerada um ataque não somente contra a jornalista em questão, mas contra toda a imprensa brasileira. “Esse ataque é um ataque a toda a imprensa, à democracia e ao direito de ser informado”, finalizou.
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