Claudio Couto, professor de Gestão Política da FGV, discorreu sobre a possível troca de Roberto Alvim por Regina Duarte
Na última sexta-feira (17), o então secretário da Cultura, Roberto Alvim, foi demitido após usar trechos do discurso do ministro de propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, na divulgação do Prêmio Nacional das Artes. Alvim afirma, porém, que escreveu o texto sozinho e não sabia que a citação era considerada nazista. O secretário disse ainda que desconfia de uma "ação satânica" por trás da ocorrência que provocou o seu desligamento.
Após a demissão de Alvim, o presidente Jair Bolsonaro se encontrou com a atriz Regina Duarte em Brasília e a convidou para ocupar o cargo. A artista declarou nesta segunda-feira (20) estar “noiva” da Cultura, assumindo, então, um período de teste na Secretaria.
Em entrevista ao programa “De Volta ‘Pra’ Casa”, o cientista político Claudio Couto, professor do departamento de Gestão Política da FGV, comentou a possível transição de Roberto Alvim para Regina Duarte. “Ela pode ser uma pessoa de direita, mas não é nazista”, afirmou o estudioso.
Em relação ao discurso nazista do ex-secretário da Cultura, Couto foi contundente: “é uma situação inacreditável, alguém, nessa altura da história, ir a público em um pronunciamento oficial, na área de Cultura, plagiar Goebbels”.
“Por outro lado, não chega a ser surpreendente, por conta dos posicionamentos do governo”, esclareceu. “Se ele não tivesse citado o ministro de propaganda de Hitler, mas tivesse mantido todo o resto do conteúdo da sua fala, tenho minhas dúvidas se teria sido exonerado”, concluiu o acadêmico.
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