Audálio Dantas conta que resolveu escrever o livro apenas em 2005, e acreditava que contar a história de Vlado era uma dívida com a sociedade
O mais recente livro de Audálio Dantas, As duas guerras de Vlado Herzog - da Perseguição Nazista na Europa à Morte sob Tortura no Brasil, editado pela Editora Civilização Brasileira, recebeu o prêmio Jabuti na categoria Reportagem deste ano. A obra aborda momentos da vida de Vladmir Herzog sob o a perspectiva de quem vivenciou de perto muitos momentos dessa trajetória. Audálio Dantas, na época, era presidente do sindicato dos jornalistas e um dos líderes do movimento de resistência democrática, que marcou o início da derrocada na ditadura do Brasil.
“Só em 2005, consequentemente, 30 anos depois da morte do Vlado, eu resolvi escrever esse livro. Mas durante esses 30 anos, eu fiquei sempre me perguntando, exigindo o pagamento do que eu considerava uma dívida. Decidi isso em 2005, a partir de quando comecei a fazer pesquisas e a realizar entrevistas”, conta Audálio Dantas em entrevista com Alexandre Machado.
Na hora de indicar sua sugestão de livro, para a coluna “Com a palavra o livro”, o jornalista e escritor ressaltou: “Essa é uma questão difícil, porque eu sugeriria uns 10 no mínimo. Mas eu resumo, e esse resumo significa um pouco do espírito do autor, que é Graciliano Ramos, Vidas Secas.
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