Artistas da França, Síria, Croácia, Brasil e Portugal apresentam peças no Sesc 24 de Maio e no CCBB
A 11ª edição do Festival Contemporâneo de Dança de São Paulo apresenta peças de artistas da França, Síria, Croácia, Brasil e Portugal com forte teor crítico, que investigam possibilidades de resistência e reinvenção. O Sesc 24 de Maio e o Centro Cultural Banco do Brasil sediam as montagens de 12 a 29 de outubro. Além da dança, o evento promove o diálogo entre os coreógrafos e o público por meio de encontros, entrevistas, conversas e oficinas de criação.
Ivana Müller abre a programação com “Partituur”, espécie de jogo interativo em que as crianças recebem fones de ouvido e criam a performance em comunidade. O artista sírio exilado na França, Mithkal Alzghair, exibe “Displacement”, que discute a reinvenção do corpo na situação de contínuo deslocamento. A dança contemporânea síria é pouco conhecida no Brasil. Apesar da produção do artista circular bastante pela Europa, é a primeira vez em solo brasileiro, comentou a idealizadora do festival, Adriana Grechi, em participação no “De Volta ‘Pra’ Casa”.
A brasileira Vania Vaneau, que reside na França, apresenta Blanc, uma investigação sobre transe e transformação e, junto a Ana Massoni, apresenta Ornement, corpos como paisagens em movimento que revelam “ruínas-gestos”. Vania frequenta os festivais mais importantes do mundo, mas é praticamente desconhecida no Brasil, apontou Adriana. Uma mostra dedicada à obra de Vera Mantero, fecha a edição. Para Adriana, Vera transformou o entendimento de dança ao incluir, nos anos 90, os estados emocionais e os gestos às coreografias.
Para acessar a programação completa, visite fcdsp.org.
Para Vinicius Rodrigues Vieira, a crise do novo coronavírus prejudicou o atual presidente dos EUA
Carlos Rittl falou sobre a importância da preservação do planeta para a qualidade de vida da população
O médico Jean Gorinchteyn participou do De Volta 'Pra' Casa e falou sobre expectativa pela vacina contra Covid-19
Felipe Loureiro participou do De Volta ‘Pra’ Casa e analisou o movimento
O disco apresenta uma série de "singles filmes"
Marcos Nobre, presidente do Cebrap, comentou a atual crise política