Como muitas das obras de arte mais profundas, a forma exterior destes 16 versos é de grande simplicidade
Nesta semana de leituras de poemas de Natal ou de inspiração religiosa, nos deparamos com um dos mais tocantes poemas de Manuel Bandeira.
Tão belo, na verdade, que o compositor e cantor Walter Franco o transformou na lírica de uma de suas mais belas canções. Como muitas das obras de arte mais profundas, a forma exterior é de grande simplicidade. O tema destes modestos 16 versos, porém, é o mesmo dos colossais livros dos Vedas. Ouçamos, reunidas por Manuel Bandeira, as palavras de Ubiqüidade.
Manuel Bandeira: Ubiqüidade
Estás em tudo que penso,
Estás em quanto imagino;
Estás no horizonte imenso,
Estás no grão pequenino.
Estás na ovelha que pasce,
Estás no rio que corre:
Estás em tudo que nasce,
Estás em tudo que morre.
Em tudo estás, nem repousas,
Ó ser tão mesmo e diverso!
(Eras no início das coisas,
Serás no fim do universo).
Estás na alma e nos sentidos
Estás no espírito, estás
Na letra, e, os tempos cumpridos,
No céu, no céu estarás.
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