Janaína Paschoal (PSL), deputada estadual de SP, reflete se o cenário político brasileiro seria diferente caso ela tivesse assumido a vice-presidência da República
“Essa história de vice foi um capítulo difícil na minha vida”, afirma a jurista Janaína Paschoal, deputada estadual de São Paulo filiada ao Partido Social Liberal (PSL), e professora da Universidade de São Paulo. Na época da eleição presidencial de 2018, a política foi cotada para assumir a vice-presidência da República, no lugar do atual vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
Paschoal refletiu, em entrevista ao Sergei Cobra, no programa Oito em Ponto, como seria o atual cenário político brasileiro caso ela tivesse assumido, de fato, o cargo. “Fico pensando se seria melhor para o país, não sei, talvez seja uma grande ilusão da minha parte. Mas eu acho que eu teria conseguido segurar esses arroubos do presidente, e esse pessoal que prejudica o governo”, aponta.
A deputada também comentou sobre a prisão da líder do grupo de extrema-direita “300 do Brasil”, Sara Winter, e questionou o fato da ativista política ser chamada pela grande mídia de extremista. “O que ela fez? Um monte de careta, fez vídeo, gritou e segurou uma tocha. O que ela queimou? O que ela explodiu? [...] Ela é uma boba que gosta de aparecer. Falam que a moça é extremista para atingir o presidente”, comenta Paschoal.
Sobre Bolsonaro, a professora acredita que ele deve parar de tentar “lacrar na internet”. Para ela, brigar com jornalistas e internautas não é uma boa jogada política. Além disso, mencionou a relação de Bolsonaro com seus aliados, “ele se cerca de pessoas subservientes, que o apoiam de maneira cega”.
Segundo a política, a maneira correta de apoiar é apontando os erros. Ela ainda criticou o conhecimento político do presidente, afirmando que ele tem dificuldade para entender a Constituição brasileira. “Pude conversar bastante com ele sobre isso, e posso afirmar que ele não entende [a Constituição]”, finaliza.
Ouça a entrevista com a deputada Janaína Paschoal!
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