Apesar de o presidente poder legalmente dividir o que acha conveniente, ele pode acabar perdendo a confiança dentro dos EUA, diz especialista
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump compartilhou em reunião informações sigilosas, classificadas como altamente secretas, para dois mandatários russos referentes ao estado islâmico. Se tratava de um plano para utilizar computadores portáteis em aviões. Além de atrapalhar o andamento do plano em si, as informações foram transmitidas com um veto de compartilhamento com a Rússia, e o presidente passou por cima dessas orientações.
Em sua defesa, Trump não negou e falou que ele tem direito de ajuizar se deve ou não passar a informação que achar conveniente entre governos. Pela legislação, ele pode entregar o que julgar adequado, mas isso não o impede de ser julgado internamente.
O congresso americano pediu explicações a Casa Branca. A atitude tem sérios reflexos para a comunidade de inteligência norte americana, afinal os serviços de inteligência vão ficar receosos de compartilhar informações. Trump colocou sua fonte em risco, sendo custoso conseguir a confiança de uma fonte hoje em dia. Esse tipo de atitude pode comprometer operações de longos anos, segundo o professor de Relações Internacionais da Faculdade Rio Branco, Gunter Rudzit.
Rudzit complementa: “Eles vem sempre a Rússia como uma ameaça, é o único país que tem a capacidade de destruir completamente os Estados Unidos. Tem essa rivalidade que persiste até hoje, portanto esse tema está começando a ganhar uma dimensão incômoda para Trump. Aumenta a desconfiança de que ele teria alguma relação a mais com o governo russo”.
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