O infectologista Sergio Cimerman lembra que, segundo o estudo, o remédio é indicado apenas para casos graves
Pesquisadores britânicos da Universidade de Oxford estão estudando o medicamento “dexametasona” - um corticoide de fácil acesso, receitado para alergias graves, artrite reumatoide, entre outros problemas – para combater a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Até o momento, os resultados aparentam ser positivos e sugerem que o anti-inflamatório pode ser eficaz para reduzir a mortalidade dos pacientes internados em estado grave. Para o coordenador científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, Sergio Cimerman, a notícia é ótima e traz esperança à população.
O médico destaca, porém, que os estudos indicam que o efeito do remédio não é mesmo para todos os casos e níveis da doença. “Essa medicação serve, apenas, para pacientes críticos, ou pacientes que precisam receber oxigênio. O medicamento não é indicado para casos leves da doença”, explica Cimerman.
Além disso, diz o especialista, é importante esperar os resultados completos dos testes: “A população não pode tomar o remédio sem indicação médica, porque, como é um corticoide, também causa efeitos adversos”.
O infectologista Sergio Cimerman lembra que, segundo o estudo, o remédio é indicado apenas para casos graves
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