Falas do procurador-geral da República agravaram crise no Ministério Público
As declarações do procurador-geral da República, Augusto Aras, sobre a Lava Jato causaram alvoroço e provocaram a reação de políticos e juízes. Aras defendeu que é “hora de corrigir os rumos para que o lavajatismo não perdure” e que "é necessário acabar com o punitivismo".
Em entrevista ao De Volta ‘Pra’ Casa, o jurista Oscar Vilhena, professor de Direito Constitucional da Escola de Direito da FGV, explicou que a fala do PGR provocou uma crise no Ministério Público. “Há acertos e erros dos dois lados”, declarou Vilhena.
Para o especialista, a operação a Lava-Jato conseguiu lidar com a dimensão da corrupção no Brasil, mas ao fazê-lo cometeu uma série de abusos. Vilhena lembra que essa e outras operações “devem exercer as suas funções sem escorregar, sem sair dos cânones legais”.
Já quanto ao procurador-geral, o jurista afirma que ele ainda não possui a confiança plena da sociedade e do Ministério Público: “O procurador-geral tem uma parcela de razão, mas também há uma enorme desconfiança sobre a sua justificativa”.
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