Ruy Castro mostra como o samba-canção continua sendo um gênero composto, gravado e cultuado.
O último episódio da série A noite do meu bem apresenta a transformação na noite carioca no final da década de 1950: o fim das noites glamorosas ao surgimento das discotecas, com mais barulho e menos romance. Ruy Castro explica que o samba-canção continuou a existir, mas "disfarçado". O gênero continua a ser gerado e gravado, mas não com o nome de samba-canção.
O programa traz um repertório criado a partir de 1966 iniciando com “Apelo” (Baden Powell / Vinicius de Moraes). Segue-se Sílvio César em “Pra você”, composição de 1968.
E os exemplos se seguem. Lúcio Alves canta “Lígia”, de Tom Jobim. Edu Lobo interpreta dele e Torquato Neto “Pra dizer adeus”, Nana Caymmi vem com “Até quem sabe” (João Nonato / Lysias Ênio), Aldir Blanc canta de sua autoria “Resposta ao tempo” e Maria Bethânia “Olhos nos olhos”, de Chico Buarque.
Ruy Castro ainda seleciona “Beijo Partido”, clássico de Toninho Horta na voz romântica de Emílio Santiago e “Simples Carinho” com Angela Ro Ro, composição de João Donato e Abel Silva.
E pra não ter dúvida que o samba-canção não morreu e está na memória afetiva dos brasileiros, cita o sambista Cartola, autor de vários sambas-canção, entre eles “Acontece”, “O mundo é um moinho” e “As rosas não falam”.
O programa termina com o tema da abertura da série, com Lúcio Alves cantando de Dolores Duran, A noite do meu bem.
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Ruy Castro mostra como o samba-canção continua sendo um gênero composto, gravado e cultuado.
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