A importância dos coadjuvantes na ópera
Na ópera, assim como nos filmes, temos também os cantores coadjuvantes. Às vezes são cantores em início de carreira, outras são cantores veteranos, já aposentados que vem acrescentar um brilho novo a uma produção. Os coadjuvantes ou comprimários, são fundamentais para o andamento do espetáculo. São eles que muitas vezes permitem ao personagem principal desenvolver sua história.
Um caso curioso é o do tenor Piero de Palma(1925-2013) que se especializou unicamente nestes papéis pequenos, como o Arlequin em I Pagliacci, Spoletta naTosca, L'Incredibile noAndrea Chenier, Dr Cajus emFalstaff, e tantos outros.
Esta especialização, lhe trouxe imenso sucesso e cantou em todos os grandes teatros do mundo. De Palma é um caso raro, e não se conhece nenhum outro cantor que tenha repetido este caminho e em sua vida somou mais de 200 papéis e tenha cantado em mais de 130 gravações de ópera da década de 1950 a 1980, incluindo várias gravações em diferentes funções, como por exemplo, em alguns registros de Turandot, ele canta o Imperador, e um dos ministros Pong e Pang ao lado de grandes intérpretes como Maria Callas, Renata Tebaldi. Mario del Monaco e Franco Corelli. Uma dessas gravações, a ultima que realizou, foi com Joan Sutherland e Luciano Pavarotti, onde ele faz parte do trio de ministros. Neste programa além de trechos com este tenor, outras óperas onde os coadjuvantes ganharam cenas especiais como: As Bodas de Fígaro, O Barbeiro de Sevilha, Carmen, Aida, Tosca, Pagliacci, Andrea Chenier e Turandot.
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