O que significa a proliferação de pequenos pontos de cultura
Verdade: a especulação imobiliária concorre com eles pelos endereços. Verdade: muitas vezes funcionam como "desbravadores" de uma área para os edifícios. Verdade: acabam, não raro expulsos. Fecham. Mas pequenos centros culturais proliferam mais rápido do que somem. Espaço Mínimo, Club Noir, Casa do Núcleo, Teatro da Garagem – e muitos mais, na cidade toda. Sem apoio, verba oficial, concurso ou edital. Cada um deles atesta as insuficiências das grandes instituições, donas de redes de teatros, de cinemas, dos espaços financiados.
E o que os pequenos têm que os grandes não? Um: processos fluidos, sem burocracia labiríntica, editais crípticos e salamaleques políticos. Dois: linha, isto é, eixos de programação claros, opções feitas, em vez da geleia-geral-jamais-clara de quem quer atender "todo mundo" (falamos disso amanhã: a distorção da idéia de "diversidade"). Três: simpatia, proximidade, calor, cumplicidade. Com quem cria e com o público. Irmandade na compreensão de arte e cultura. Ache-se isso numa "grande sala" ou sob uma "grande marca"!
Esses os motivos porque "os pequenos" pululam. Questão de tempo: um deles vai estourar, e "os grandes" ficarão lá para trás. Ou melhor, isso ficará evidente. Porque lá para trás eles já estão.
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