Fogo consumiu maior parte do acervo do museu carioca. Instituição havia completado 200 anos em junho. Confira no RadioMetrópolis
O incêndio que destruiu a maior parte do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, só foi controlado por volta das 2h30 da manhã desta segunda-feira (03). As equipes do Corpo de Bombeiros permanecem no local fazendo o trabalho de rescaldo para debelar pequenos focos. Parte do interior do edifício desabou.
Cerca de 80 homens foram enviados ao local para combater o incêndio, que começou por volta das 7 e meia da noite de ontem. O fogo no Museu Nacional começou depois que o local já havia encerrado a visitação, e não houve vítimas.
Segundo o comandante-geral dos bombeiros do Rio, Roberto Robadey, o combate ao fogo foi prejudicado por falta de água nos hidrantes próximos ao edifício. Os bombeiros tiveram que apelar a caminhões-pipa e até para a água do lago próximo.
O presidente Michel Temer lamentou o incêndio que destruiu o Museu Nacional do Rio. Em nota, Temer lembrou que foram perdidos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento, e classificou o episódio como uma perda “incalculável”.
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que o dano é "irreparável" e afirmou que o acidente poderia ter sido evitado. Segundo o ministro, é vital refazer o Museu Nacional, revendo seu modelo de gestão, e investir para que isso não aconteça nos demais museus públicos e privados do país.
O Museu Nacional é o mais antigo do país. A instituição está instalada em um palacete imperial e completou 200 anos em junho. Ela foi fundada por dom João VI em 1818. O museu é subordinado à Universidade Federal do Rio de Janeiro e vem passando por dificuldades geradas pelo corte no orçamento para manutenção.
O acervo do museu contava com mais de 20 milhões de itens, com coleções focadas em paleontologia, antropologia e etnologia biológica. Poucos itens foram salvos do incêndio.
Para comentar o caso, o RadioMetrópolis ouviu duas referências da área, a diretora do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, Solange Ferraz de Lima; e o diretor do Museu de Arte Contemporânea da USP, Carlos Roberto Ferreira Brandão.
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