Em entrevista ao RadioMetrópolis, a atriz e diretora Camila Mota falou sobre a exposição em cartaz na Oca do Ibirapuera
Arquiteto, engenheiro, cenógrafo, artista plástico, desenhista, antropólogo amador e antropófago. Estas são algumas das atribuições de Flavio de Carvalho, modernista falecido em 1973, que ganha a partir desta quinta-feira (6) exposição na Oca do Ibirapuera.
A mostra contará com mais de 180 obras do artista, entre pinturas, aquarelas, figurinos e objetos pessoais.
A exposição também vai apresentar uma reconstrução sonora da “Experiência n° 2", realizada por Flávio de Carvalho na década de 30, quando ele desfilou no sentido contrário a uma procissão de Corpus Christi ostentando um estiloso chapéu, e acabou sendo levado à delegacia.
A reprodução da perfomance foi dirigida por Camila Mota (foto), do Teatro Oficina, com vozes dos músicos Junio Barreto e Celso Sim e de atores como Pascoal da Conceição.
Ela conversou com o RadioMetrópolis sobre a exposição e sobre a releitura do experimento artístico.
“Ele [Flávio de Carvalho] resolveu estudar o comportamento humano. Até que ponto a fé das pessoas seguraria a violência ancestral que elas teriam. E ele foi na direção contrária da procissão de Corpus Christi com um chapéu na cabeça. E a multidão que estava numa procissão religiosa saiu querendo linchar ele”, comentou.
Confira a entrevista completa.
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