Dedicamos a semana a uma das grandes perdas da poesia brasileira em 2014, ao lado de Ariano Suassuna
Vamos dedicar a semana a uma das grandes perdas da poesia brasileira em 2014, ao lado de Ariano Suassuna: Manoel de Barros, morto aos 97 anos, dos quais 77 dedicados aos versos, já que ele estreou em 1937 com o livro Poemas Concebidos sem Pecado.
Sua obra mais conhecida é o Livro sobre Nada, publicado em 1996. Sua fama veio da sintaxe única, que ele mesmo criou como forma de expressão de uma simplicidade radical. Ouçamos, para começar, Retrato do artista quando coisa.
Manoel de Barros: Retrato do artista quando coisa
A maior riqueza
do homem
é sua incompletude.
Nesse ponto
sou abastado.
Palavras que me aceitam
como sou
— eu não aceito.
Não aguento ser apenas
um sujeito que abre
portas, que puxa
válvulas, que olha o
relógio, que compra pão
às 6 da tarde, que vai
lá fora, que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai. Mas eu
preciso ser Outros.
Eu penso
renovar o homem
usando borboletas.
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