Teremos a descrição de uma farra dos Portugueses com as Ninfas, na Ilha dos Amores, talvez referida a alguma experiência do poeta no Oriente.
Nesta semana estamos lendo estrofes d’Os Lusíadas de Luís de Camões. Vamos ouvir a seguir um trecho um tanto picante, para a época em que foi escrito, que talvez possa surpreender quem imagina que a poesia antiga é muito pudica. Verdade que as imagens verdes, como se chamavam outrora, são frequentemente usadas como símbolos de outras realidades. Neste caso teremos a descrição de uma farra dos Portugueses com as Ninfas, na Ilha dos Amores, talvez referida a alguma experiência do poeta no Oriente. Seja com o for, não deixa de ser sedutora. E o final da estrofe é bem curioso. Vamos a ela: estrofe 83, Canto IX.
Luiz Vaz de Camões
Os Lusíadas, Canto IX, estrofe 83
Ó que famintos beijos na floresta,
E que mimoso choro que soava!
Que afagos tão suaves, que ira honesta,
Que em risinhos alegres se tornava!
O que mais passam na manhã, e na sesta,
Que Venus com prazeres inflamava,
Melhor é exprimentá-lo que julgá-lo,
Mas julgue-o quem não pode exprimentá-lo.
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