Embora o poeta espanhol Jorge Guillén tenha escrito que se sentiu “possuído” pela poesia desde a primeira juventude, seus primeiros poemas datam apenas de 1918.
Embora o poeta espanhol Jorge Guillén, nascido em 1893, tenha escrito que se sentiu “possuído” pela poesia desde a primeira juventude, seus primeiros poemas datam apenas de 1918 e foi como crítico que ele deu início à sua carreira literária. Isto, porém, lhe permitiu iluminar sua arte com uma clareza que mais tarde o conduziu a uma escrita que os estudiosos de sua poética chamaram ora de “pura”, ora de “intelectual”. Não por acaso duas presenças frequentes em seus versos foram o ar, e a luz. Ouçamos esse sopro matinal e nítido das palavras de Jorge Guillén ouvindo os versos chamados Estátua Equestre, em tradução da poeta mineira Henriqueta Lisboa.
Jorge Guillén (1893 - 1984)
Estátua Equestre
tradução de Henriqueta Lisboa
Estatua Ecuestre
Permanece el trote aqui,
Entre su arranque y mi mano.
Bien ceñida queda así
Su intención de ser lejano.
Porque voy en un corcel
A la maravill fiel:
Inmóvil com todo brío.
!Y a fuerza de cuánta calma
Tengo en bronce toda el alma,
Clara em el cielo del frio!
Estátua Equestre
Permanece o trote aqui
entre o arranque e minha mão.
Bem seguro fica assim
seu desejo de evasão.
Porque vou sobre o corcel
esplendidamente fiel:
imóvel com todo o brio.
E à força de quanta calma
Tenho do bronze toda a alma
Clara neste céu de frio.
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