Considerado um dos principais nomes das artes cênicas do país, ele dirigia há mais de três décadas o Centro de Pesquisa Teatral
Morreu na noite desta quinta-feira (02), aos 89 anos, o diretor teatral Antunes Filho, um dos principais nomes das artes cênicas do país. Ele estava internado há duas semanas no Hospital Sírio-Libanês, após sentir um mal-estar. Depois de passar por exames, o diretor descobriu um câncer de pulmão em estágio avançado.
O velório está sendo realizado no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, e é aberto ao público. O corpo de Antunes Filho será cremado nesta sexta-feira (03), em uma cerimônia restrita na Vila Alpina.
Antunes Filho nasceu em 12 de dezembro de 1929, no bairro da Bela Vista. Filho de imigrantes portugueses, ele começou a estudar Direito na Faculdade do Largo São Francisco, mas logo mudou para o curso de Artes Dramáticas. Ele começou a carreira em 1952, como assistente de direção no Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC. Lá, ele trabalhou com artistas como Ziembinski, Adolfo Celi, Ruggero Jacobbi, entre outros.
Na década de 1980, Antunes Filho fundou o Centro de Pesquisa Teatral, que funciona atualmente no Sesc Consolação. Seu trabalho é fortemente ligado à renovação estética, política e cênica do teatro brasileiro. Ele montou mais de 40 espetáculos, como o emblemático Macunaíma (de 1978); dirigiu artistas como Luís Melo, Giulia Gam, Bete Coelho, entre outros; e ganhou cinco prêmios Molière, quatro prêmios Shell, e um prêmio Bravo.
Alguns artistas que trabalharam com Antunes Filho ou que admiram o diretor falaram ao RadioMetrópolis sobre ele. Confira os depoimentos de Chico Carvalho, Luís Melo, Sergio Ferrara e Jefferson Del Rios.
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