Oitava edição do Memória Popular Brasileira apresenta entrevista de 1970 com o então "Príncipe do samba"
Prestes a completar 73 anos e percorrendo o país com um show comemorativo aos seus 50 anos de carreira, Paulinho da Viola é uma das glórias do samba e da música popular brasileira em todos os tempos.
O requinte, a delicadeza e a qualidade de sua obra lhe garantiram ainda jovem o título de O Príncipe do Samba. “Foi um rio que passou em minha vida”, “Sinal fechado” e “Coisas do mundo minha nega” eram os seus sucessos em março de 1970, aos 28 anos, quando esteve em Porto Alegre e concedeu uma entrevista para meu programa de rádio.
Foi uma conversa franca. Paulinho da Viola falou muito do samba, da música de seu tempo. Ao ouvir essa entrevista realizada há 45 anos, entende-se porque o compositor criou “Argumento”, “Roendo as unhas”, “Num samba curto” e “Não posso negar”. Fica claro a razão do cantor gravar Cartola e Lupicínio Rodrigues. Paulinho da Viola se mostra muito consciente de seu trabalho artístico, fruto de sua formação notadamente tradicional, tendo como base o choro e o samba.
No Memória Popular Brasileira uma grande oportunidade de ouvir o pensamento do compositor e ouvir clássicos de seu repertório, entre eles, “Onde a dor não tem razão”, “Pecado capital” e “Dança da solidão”.
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