O intelectual apaixonadamente envolvido com a música popular mais experimental do fim dos anos 60
Nas quinze edições do Memória Popular Brasileira realizadas até agora, ele foi tão citado quanto Pixinguinha, Vinicius de Moraes e Antonio Carlos Jobim. Muito além de um dado estatístico, a figura do paulista Décio Pignatari impôs-se por sua notável e influente abrangência na cultura nacional na segunda metade do século XX. Poeta, ensaísta, tradutor, contista, ator, romancista, dramaturgo, publicitário, arquiteto e professor, este filho de imigrantes italianos foi também um pensador revolucionário do movimento tropicalista ao final dos anos 60.
Nesta edição, em entrevista de 1968 o concretista Décio Pignatari prova porque tornou-se o guru de uma brilhante geração de compositores e letristas da música brasileira, notadamente Caetano Veloso, Gilberto Gil, José Carlos Capinan e Torquato Neto.
Poesia concreta, grupo baiano, bossa nova, tradição x modernidade e indústria cultural são alguns dos assuntos que Vanderlei Cunha tratou com o convidado. No programa, gravações de Gal Costa, João Gilberto, Francisco Alves e do Coro da OSESP, que apresenta o seu poema, “Beba Coca-Cola”, musicado por Gilberto Mendes em 1967 (“Motet em ré menor”).
O cmais+ é e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV, MultiCultura,
TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.
Visite o cmais+ e navegue por nossos conteúdos.
Compartilhar
O trovador cearense que seguiu à risca o sonho ou pesadelo de se tornar Apenas um rapaz latino-americano.
Ruy Castro na apresentação de seu primeiro livro, Chega de Saudade, a biografia definitiva da bossa nova.
A história da bossa nova por quem subiu o morro em busca de algo mais do que o amor, o sorriso e a flor.
Ela migrou do baião para a bossa nova e depois para a música romântica na década de 70. Claudette Soares em entrevista realizada em abril de 1967.
Comparado ao lendário saxofonista e compositor Sidney Bechet, Booker Pittman é destaque no Memória Popular Brasileira.
Ainda sem as guitarras da Tropicália, Gilberto Gil conversa animadamente sobre a música e a realidade do Brasil em 1967