João Marcos Coelho destaca em sua coluna duas composições do músico catalão
A violista alemã Tabea Zimmermann e o pianista catalão Javier Perianes, lançaram recentemente o CD “Cantilena”, que faz uma viagem pela música ibero-americana. Entre as peças gravadas pela dupla estão: LeGrand Tango de Piazzolla, as Canções negras de Xavier Montsalvatge, as sete cancões populares espanholas de Manuel de Falla e ainda Granados, Albéniz e Villa-Lobos. Mas quero chama a atenção as quatro obras curtas do maior músico catalão do século 20, Pablo Casals.
Casals nasceu em 1876 e morreu quase ao 100 anos, em 1973. Ele levou para o palco as seis suítes solo para violoncelo de Bach, resgatando, assim essas composições para o público do século XX. Casals era antifascista convicto. Em 1936, com a Guerra Civil Espanhola e Franco no poder, saiu da Espanha e não voltou mais até sua morte. O músico dizia: "Não sou político, sou simplesmente um artista. Mas a questão é definir se a arte é um passatempo fora do contexto da vida diária dos homens, ou um meio para preservar o significado original da existência humana. A política não é tarefa dos artistas, mas, na minha opinião, temos a obrigação de tomar uma clara posição, qualquer que seja o sacrifício que isso acarrete, se a dignidade do homem estiver em jogo."
Em sua coluna musical, João Marcos Coelho destacou o compositor Pablo Casals, apresentando as peças:
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