O jornalista e pesquisador gaúcho Vanderlei Cunha falou sobre o músico ao Estação Cultura
O cantor, compositor, ator e cineasta, Sérgio Ricardo, morreu ontem, dia 23 de julho, aos 88 anos, de insuficiência respiratória, no Rio de Janeiro. O músico integrou os movimentos da bossa nova e do cinema novo, além de participar de vários festivais de música brasileira.
Nascido em Marilia, interior de São Paulo, em 18 de junho de 1932, Sérgio Ricardo mudou-se para o Rio de Janeiro em 1950 e ali começou sua carreira artística. Gravou seu primeiro disco em 1960 e participou da histórica apresentação de Bossa Nova que aconteceu em 1962, no Carnegie Hall, em Nova York, nos Estados Unidos, junto com nomes como João Gilberto, Tom Jobim, e Carlos Lyra.
Famoso por ter quebrado seu violão após as vaias no Festival da TV Record, de 1967, Sergio Ricardo deve ser lembrado por muito mais do que esse evento. Ele compôs trilhas sonoras para os filmes de Glauber Rocha, “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (de 1964) e “Terra em Transe” (de 1967). Dirigiu, ele próprio, curtas e longas metragens e se dedicou à literatura e à poesia. Além de ter escrito inúmeras belas canções, como Zelão, Beto Bom de Bola, Folha de papel – ícone da bossa nova –, Lampião, feita em parceria com Glauber Rocha, entre tantas outras.
O radialista, jornalista e pesquisador gaúcho, Vanderlei Cunha conversou com Teca Lima, no Estação Cultura, sobre a importância de Sérgio Ricardo. Cunha realizou entrevistas com personagens importantes da história da música brasileira entre 1966 e 1971 e em 2015, esses registros viraram a série “Memória Popular Brasileira”, que foi ao ar aqui pela Cultura FM e em 2019 pela Cultura Brasil.
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