Pascoal da Conceição, Camila Pitanga, Chico Carvalho e José Celso Martinez Correa citam o legado da atriz para o teatro brasileiro
Foto: Christina Rufatto
A morte de Maria Alice Vergueiro nesta quarta (3), aos 85 anos, repercutiu entre artistas que dividiram o palco com ela, conviveram e a admiravam. A atriz estava internada na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital das Clínicas, em São Paulo, para tratar uma pneumonia broncoaspirativa. Ela já estava debilitada por causa da doença de Parkinson, enfrentada há 19 anos. No último trabalho no palco (Why the horse?), em 2015, Maria Alice pressentiu a morte e encenou o próprio velório. Por causa da pandemia de COVID-19, a atriz foi cremada nesta quinta (4), em pequena cerimônia reservada a poucos parentes e amigos.
Com mais de cinquenta anos de carreira, Maria Alice Vergueiro atuou em espetáculos como O rei da vela, de José Celso Martinez Correa. Estreou no teatro em 1962, em A mandrágora, de Augusto Boal, e foi uma das fundadoras do Teatro do Ornitorrinco, Com Cacá Rosset e Luiz Roberto Galízia, encenando um dos repertórios mais populares do teatro brasileiro nas décadas de 1970 e 1980.
A atriz nasceu em São Paulo, em 1935, formou-se em pedagogia e chegou a ser professora universitária, mas foi no palco, no cinema e na televisão que construiu a extensa e respeitada carreira. Ousada, irreverente, performática, debochada e ativista é definida em frases como “operária do teatro”, “grande dama do teatro nacional”, “dama do underground” , “velha dama indigna” e ainda “nosso oráculo”. Entre os mais jovens ficou conhecida como “a atriz de Tapa na pantera”, o curta-metragem que viralizou em 2006 ao atingir um milhão de espectadores no You Tube.
Ouça os depoimentos de Pascoal da Conceição, Camila Pitanga, Chico Carvalho e José Celso Martinez Correa na reportagem de Cirley Ribeiro para o Estação Cultura.
E ouça aqui, na íntegra, o depoimento de José Celso Martinez Correa, diretor do Teatro Oficina.
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