Pulso e beleza, alternados e reinventados.
(O compositor e instrumentista Giovanni Sollima)
Um elogio à vida moderna. Em "Modern Life", o compositor estadunidense John Parker deixa a cargo da percussão o pulso desse rápido andamento mimetizado pela relação homem/máquina.
A expressão latina "tabula rasa", em tradução literal "tábua raspada", se refere às tábuas cobertas na Roma antiga por fina camada de cera para que fossem feitas incisões, deixando assim os escritos. Partindo desse principio de "folha em branco", o compositor estoniano Arvo Pärt escreve em 1977 sua obra prima e dona de beleza uma inconfundível. "Tabula Rasa" foi escrita para dois violinos e orquestra.
"Meio monge, meio mau rapaz", assim definiu Claude Rostand (musicólogo e crítico musical) o compositor Francis Poulenc em um artigo para o "Paris-Presse", cuja Sonata para oboé e piano pode ser ouvida nessa playlist. Membro do Les Six e dono de um importante catálogo que vai de canções a oratórios, Poulenc tem uma obra plural que se altera entre a vivacidade e temas sombrios, parte por uma luta constante entre sua formação católica, sua homossexualidade e uma vida marcada pela morte de amigos próximos.
As sonatas para violoncelo de Bach, pra muitos representa o auge da escrita para o instrumento, mas o violoncelista italiano Giovanni Sollima e sua linguagem moderna e atrativa coloca em "Violoncelle, Vibrez!" uma bela ode ao instrumento que encerra essa playlist em grande vibração.
01. Modern Life (John Parker) - The Gap SHS Percussion Ensemble.
02. Tabula Rasa (Arvo Part) - Leslie Hatfield e Rebecca Hirsch, violinos. Ulster Orchestra. Reg.: Takuo Yuasa.
03. Sonata para oboé e piano (Francis Poulenc) - Maurice Bourgue, oboé e Jacques Février, piano.
04. Violoncelles, Vibrez! (Giovanni Sollima) - Giovanni Sollima e Monika Leskovar, violoncelos. Solistenensemble Kaleidoskop
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Um dos gêneros mais importantes da segunda metade do século XX, o minimalismo é foco dessa playlist.
Do clássico ao popular o saxofone se mostra um dos primeiros da classe.
Peças de Keith Emerson, Debussy, Meredith Monk, Villa-Lobos e mais.
Peças de Nico Muhly, Ben Frost, Samuel Barber e Frantz Casseus
Peças do argentino Osvaldo Golijov, dos suiços Sándor Varess e Ernest Bloch e do alemão Hans Werner Henze.
Com temas regionais e personalidades excêntricas a música prova que a beleza está nas diferenças.