Escolha da academia dividiu opiniões ao redor do mundo e questiona critérios de avaliação
Na crônica desta segunda-feira (17), Salomão Schvartzman comenta a nomeação do músico septuagenário Bob Dylan como o vencedor do Prêmio Nobel 2016, fator que dividiu opiniões de escritores, músicos e leigos ao redor do mundo.
A escolha de Dylan como símbolo do prêmio deste ano – ele é o primeiro cantor e compositor laureado em toda história do título – não só gerou polêmica pelo seu enquadramento artístico e trabalho, mas também levantou questões como os critérios usados pela academia em antigas nomeações, as bases para tanto e, além disso, o crescente desinteresse dos holofotes quanto ao prestigiado Nobel nos últimos anos. A premiação não deixou ainda de plantar a reflexão sobre o que é literatura e se a categoria deveria passar ou não por um processo de flexibilização.
Salomão Schvartzman (1934-2019)
Premiado no Oscar em 1987, o longa metragem retrata o cardápio perfeito oferecido por uma empregada
Com narrativa leve, a história dos jovens traficantes traz tema atualmente polêmico
Medidas tomadas por eles em vida são lembradas e geram consequências inimagináveis
A pesquisa também mostrou que 77% consideram a administração ruim ou péssima, enquanto 16% avaliam como regular
Compositor teve grandes acontecimentos no Brasil como inspiração em sua carreira