Para Sergio Fausto, impossibilidade do petista concorrer cria uma incógnita sobre a esquerda e a escolha dos mais pobres
O cientista político Sergio Fausto, superintende executivo da Fundação Fernando Henrique Cardoso, participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou o cenário político deste ano eleitoral.
O que predomina é o grande número de indecisos, especialmente no eleitorado que votaria no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, avaliou Sergio Fausto. Segundo o cientista político, a impossibilidade do petista disputar a eleição cria uma incógnita sobre o campo da esquerda e os votos da população mais pobre, sobretudo a nordestina. “É uma massa de votos enorme disponível no mercado eleitoral”, disse, ressaltando que ainda é cedo para afirmar que Marina Silva poderia ser a principal beneficiada, apesar da indicação dos resultados das primeiras pesquisas.
Para o especialista, Jair Bolsonaro, por outro lado, representa um fenômeno sólido, mas circunscrito: “Bolsonaro, aparentemente, criou uma enorme rejeição com o público feminino, não à toa, e as mulheres são 52% do eleitorado”. De acordo com Fausto, o pré-candidato pode ser considerado um outsider, embora esteja na política há décadas, mas bate em um teto de votos que torna virtualmente impossível sua eleição para a Presidência da República.
Segundo ele, com a saída de Joaquim Barbosa do pleito, não há nenhum outsider viável. A retirada do ex-magistrado, no entanto, facilita a consolidação de Geraldo Alckmin como principal figura do centro político, mas “o jogo ainda não está jogado”.
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