Em meio a crise do PSL, governo se mostra ineficiente na administração de crises
A exoneração do secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e a nomeação do general da reserva Floriano Peixoto Neto para o cargo foram publicadas no Diário Oficial da União no início da madrugada desta terça-feira.
A demissão do ministro ocorreu em meio a crise do partido que o presidente Jair Bolsonaro e Bebianno são filiados. A suspeita é de que o PSL (Partido Social Liberal) usou candidaturas de “laranjas” durante o pleito do ano passado.
O professor titular de teoria política e coordenador do núcleo de estudos e análises internacionais da UNESP, Marco Aurélio Nogueira, criticou a exoneração: “o governo está no início da sua trajetória e tudo que ele deveria evitar seria criar uma área de atrito dentro dele próprio, ou repercussões imprevisíveis. Uma pessoa que vive na intimidade do presidente durante vários meses tem um verdadeiro arsenal de confidências para espalhar, se ele vai fazer isso ou não, é outra questão, mas o fato é que tem poder de fogo, não se deveria jamais criar uma inimizade com uma pessoa deste tipo”.
Em meio a crise do partido, o professor também criticou a participação dos filhos do presidente no governo: “Até mesmo na criação de crises e na administração de crises este governo esta de mostrando como inteiramente imprevisível, ele não conseguiu evitar a criação de uma crise, e não está sabendo agora resolver a crise que ele próprio criou. É um governo que tem no protagonismo o destaque dos filhos, uma arma complicadíssima, que poderá ferir o próprio governo por inviabilizá-lo pelo menos no curto prazo”.
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