Em cartaz na Galeria Vermelho, individual de Ana Maria Tavares olha para a história para pensar o presente
Paisagens Mudas (Janela para Mies) & Disjunção Colunar (para Mies), 2018
Ana Maria Tavares apresenta a individual “Rotações Infinitas”, em que questiona o manifesto “Ornamento e Crime”, do arquiteto Adolf Loos. A artista põe em cheque o fato de materiais que substituem o ornamento, execrado pelos modernistas, serem decorativos e, portanto, ornamentais.
Em entrevista concedida ao “De Volta ‘Pra’ Casa”, Ana Maria explicou que a intenção é propor reflexões atuais e criar diálogos afinados e críticos sobre o modernismo. “O trabalho toma a história, olha a história, mas faz uma rotação para pensar o presente”, disse. De acordo com a escultora, sua poética própria se desenvolve através do movimento de citação e inclusão: “Coloco um arquiteto dentro do outro dentro da minha obra”.
“Rotações Infinitas” pode ser vista até 18 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 19h, e aos sábados, das 11h às 17h. A Galeria Vermelho está localizada na Rua Minas Gerais, 350. A entrada é gratuita.
Oscar Vilhena analisa ataques à Constituição Brasileira em meio a pandemia
Com popularidade de 39%, a reeleição do atual presidente dos EUA é incerta
José Álvaro Moisés explicou o trabalho feito pelo Grupo de Pesquisa da Qualidade da Democracia do IEA-USP
Marco Aurélio Nogueira ainda avaliou outras medidas do governo Bolsonaro
De acordo com Jamal Suleiman, a narrativa que prevalece é a econômica
"Em que mundo vivemos?", obra do sociólogo Bernardo Sorj, reflete sobre os conflitos democráticos em sociedades capitalistas