Para o professor Joel Birman, presidente não é louco, mas suas atitudes remetem à psicopatia
Nesta quinta-feira (16), o jornal O Globo publicou um artigo, produzido pela jornalista Ruth de Aquino, intitulado “Bolsonaro não é louco”. No texto, a autora defende que o presidente Jair Bolsonaro não pode ser classificado como louco, pois o termo só pode ser atribuído a psicóticos e neuróticos. De acordo com a jornailsta, pelos estudos da psquiatria inglesa, o comportamento do presidente da República remete à psicopatia.
Para discutir o assunto, o De Volta ‘Pra’ Casa, da Rádio Cultura, convidou o psicanalista Joel Birman, professor da UFRJ, que também foi ouvido por Ruth.
Para o especialista, as escolhas do presidente podem refletir a possível psicopatia. “Bolsonaro passou a vida sustentando a defesa de torturadores, na época da ditadura militar, o que mostrava um tipo de comportamento que contraria toda a política democrática e de direitos humanos”.
Birman declarou ainda que psicopatas são pessoas que não apresentam empatia pelo próximo, traço de personalidade que ele atribui a Bolsonaro: “Todo o trajeto político do presidente no Palácio do Planalto, todas as medidas que ele adotou, são medidas que tem uma marca de crueldade e insensibilidade à vida e à dor do outro”.
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