Para o jurista Oscar Vilhena, Brasil segue um rito eleitoral
“O Brasil ainda segue um rito eleitoral”, apontou o diretor da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Oscar Vilhena, em participação no “De Volta ‘Pra’ Casa”. Apesar da turbulência institucional destes “tempos bicudos”, Vilhena avalia que a Constituição de 1988 demonstra resiliência e as principais forças políticas ainda resolvem os conflitos por intermédio das eleições. “O Brasil não convulsionou”, completou.
Na quarta-feira (26), uma nova pesquisa Ibope de intenção de voto para a Presidência reafirmou o confronto entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad no segundo turno da eleição. Para Vilhena, o quadro é composto por um candidato em claro confronto com a democracia e outro que nunca fez qualquer gesto antidemocrático, mas com colegas de partido que contestam decisões judiciais, o que não significa que as descumpram.
De acordo com o jurista, apesar do cenário desanimador, até o presente momento, as instituições ainda não perderam a capacidade de coordenação do processo político. “Teremos que conviver com a mediocridade, mas ela é superior à opção da ruptura institucional”, considerou.
Vilhena concluiu que qualquer candidato do campo democrático eleito terá necessariamente uma agenda de reformas profundas no campo da política e do sistema tributário, sem a qual o país não sairá da crise: “Esse é o principal desafio a partir da eleição”, afirmou.
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