Marcos Nobre analisa o modo de governar do presidente
“O que atrapalha o nosso raciocínio politico [oposição] é pensar que o Bolsonaro é um sujeito limitado, que não é capaz de fazer política”, afirmou o presidente do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP), Marcos Nobre, em entrevista ao De Volta ‘Pra’ Casa.
Em artigo intitulado “Contagem Regressiva”, escrito para a revista Piauí, que norteou a conversa com Alexandre Machado, Nobre defende que o propósito de Jair Bolsonaro é destruir a democracia brasileira tal como ela é. “Todas as palavras e atitudes dele vão nessa direção”, disse.
“Ele sabe que precisa criar condições, por isso coloca uma pessoa para cuidar do meio ambiente que é contra o meio ambiente, ou, põem uma pessoa para cuidar da Fundação Palmares que diz que racismo não existe”, completou.
Nobre destaca também a eficiência do presidente no uso das redes sociais, modo de se dirigir à população que representa uma maneira de “convencer muito mais gente de que a alternativa autoritária é a melhor para o Brasil”.
O professor de Filosofia da Unicamp acredita que Bolsonaro não pretende governar para a maioria, mas ter uma base de apoio suficiente para se reeleger em 2022 e não sofrer um impeachment até lá.
Nobre preza pelo diálogo entre os partidos: “Nós não podemos continuar a discutir esse amontoado de barbaridades que ele fala todo dia, temos que discutir coisas sérias e em público, não só no Congresso”.
O cmais+ é e reúne os canais TV Cultura, UnivespTV, MultiCultura,
TV Rá-Tim-Bum! e as rádios Cultura Brasil e Cultura FM.
Visite o cmais+ e navegue por nossos conteúdos.
Compartilhar
Para Vinicius Rodrigues Vieira, a crise do novo coronavírus prejudicou o atual presidente dos EUA
Carlos Rittl falou sobre a importância da preservação do planeta para a qualidade de vida da população
O médico Jean Gorinchteyn participou do De Volta 'Pra' Casa e falou sobre expectativa pela vacina contra Covid-19
Felipe Loureiro participou do De Volta ‘Pra’ Casa e analisou o movimento
O disco apresenta uma série de "singles filmes"
Marcos Nobre, presidente do Cebrap, comentou a atual crise política