Memorando aponta consentimento do general Ernesto Geisel sobre execuções de opositores da ditadura militar
Foto: Folhapress
Nesta quinta-feira (10), o pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), revelou um memorando que aponta que o general Ernesto Geisel, presidente do Brasil entre 1974 e 1979, autorizou a continuidade da “política extraoficial” de execução de opositores da ditadura militar (1964-1985). Tornado público pelo governo americano, o relatório datado de abril de 1974 foi elaborado pelo diretor da CIA à época, William Egan Colby, e endereçado ao secretário de Estado dos Estados Unidos Henry Kissinger.
Para o advogado e ex-membro da Comissão Nacional da Verdade José Carlos Dias, os abusos não foram cometidos arbitrariamente: “Havia uma política de Estado para que as violências fossem praticadas em nome do Governo”.
O jurista acredita que o Brasil pode sofrer com uma ditadura pelo voto, movida pelos que pregam o que caracteriza como “o retorno do estado de violência”. “Tenho certeza que nossa democracia vai resistir e que isso não voltará a acontecer, mas esse risco nós corremos e temos que enfrentá-lo”, disse Dias.
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