Em discurso de posse, presidente argentino afirmou que a relação com o Brasil é maior do que qualquer diferença ideológica
O novo presidente da Argentina, Alberto Fernández, tomou posse do cargo ontem (10), em Buenos Aires. Em seu discurso, ele ressaltou que o país vai priorizar os assuntos do Mercosul e que a relação histórica com o Brasil vai além de “qualquer diferença pessoal ou ideológica”.
A declaração sucedeu a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não comparecer à cerimônia. Em substituição, decidiu enviar o ministro da Cidadania, Osmar Terra, ao compromisso. Porém, no último fim de semana, mudou de ideia e resolveu não enviar ninguém. Finalmente, nesta segunda-feira (09), Bolsonaro afirmou que mandaria o vice-presidente, general Hamilton Mourão.
“O presidente demorou, mas cedeu aos fatos. É inimaginável pensarmos em termos uma relação de tensão com aquele que é o nosso principal vizinho, que é a Argentina, nosso principal sócio no Mercosul (...) Essa não é apenas uma questão econômica, mas também de estabilidade regional, sem isso é impossível que nós retomemos o rumo do crescimento”, analisa o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas Vinicius Vieira.
Para ele, “quando o presidente Bolsonaro é confrontado com os fatos, parece que ele não insiste em contradizê-los, quando o assunto é política externa. Foi assim com a China, e tudo indica que vai ser assim com a Argentina também”.
Durante a cerimônia de posse, Hamilton Mourão disse à imprensa que estava contente de representar o Brasil na ocasião e que "ambos os países têm de se ajudar mutuamente".
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