Segundo Cláudio Couto, com Lula fora da disputa, restará ao partido lançar alguém ou apoiar outro candidato
O cientista político Cláudio Gonçalves Couto, professor do Departamento de Gestão Pública da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP) participou do “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou as possíveis candidaturas deste ano eleitoral.
“Diria que há candidaturas muito mais voltadas a reforçar o próprio nome para outras disputas”, disse, mencionando o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ). Para o especialista, no caso de candidaturas como a de Maia, que aparece praticamente sem percentual nas pesquisas de intenção de voto, há outras possibilidades que fazem mais sentido.
De acordo com Couto, nem todos os nomes lançados pela esquerda-política são de fato concorrentes ao pleito, alguns são apenas figurativos. “O Ciro me parece, claramente, um nome para disputar”, prevê. A menos que consiga uma aliança, Marina Silva, pré-candidata pela Rede, pode ser prejudicada pelo pouco espaço do qual o partido dispõe para propaganda eleitoral televisiva.
“Isso faz com que o campo da esquerda, ou da centro-esquerda, fique dividido entre Ciro Gomes e, possivelmente, Joaquim Barbosa”, conclui.
“O Lula não será candidato, duvido que isso vá acontecer”, afirma Couto, que alerta para o momento em que o Partido dos Trabalhadores (PT) terá que decidir se lançará alguém ou se apoiará outro candidato. “O mais lógico é o apoio ao Ciro Gomes”, diz.
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