Após vazamento de dados do Facebook, o sociólogo Barnardo Sorj alerta para a presença de “profissionais da intoxicação pública” no Whatsapp
A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos investiga a utilização indevida de dados de 50 milhões de usuários do Facebook pela consultoria Cambridge Analytica, que assessorou a campanha presidencial de Donald Trump em 2016.
O diretor do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais e do projeto Plataforma Democrática, o sociólogo Bernardo Sorj explica que as informações que os internautas compartilham em seus perfis podem ser utilizadas para influenciá-los em prol de interesses comerciais e políticos. “Se constrói um instrumento de dominação e manipulação da opinião pública”, afirma.
Em entrevista concedida à rede CNN na noite desta quarta-feira (21), o presidente executivo e cofundador da rede social Mark Zuckerberg disse, entre outras coisas, que está empenhado em impedir interferências nas eleições brasileiras deste ano.
“Não nos iludamos, porque parte dos ‘profissionais da intoxicação pública’ está indo para o Whatsapp, que não pode ser monitorado”, adiantou Sorj, autor do livro “Sobrevivendo nas redes: guia do cidadão”. Para ele, trata-se de uma questão de educação cívica, para qual a solução é ensinar a população a reconhecer conteúdos falsos: “As mensagens só dão certo se as pessoas que as recebem as disseminam”.
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