A votação, que deve acontecer entre a primeira e segunda semanas de maio, deve decidir a presidência do país
“Existe uma tendência muito grande que esse processo seja aceito no Senado” diz o cientista político Cristiano Noronha em entrevista ao De Volta ‘Pra’ Casa. Já imaginando a decisão da votação do dia 11 de maio, o vice-presidente busca articulações de seu possível governo diante do impedimento de Dilma Rousseff.
Especula-se o nome de Henrique Meireles para o Ministério da Fazenda, Romero Jucá para o Planejamento e aproximação do PSDB ao PMDB de forma estratégica durante o governo provisório e então para as votações que devem seguir após os 180 dias.
Noronha afirma que a comissão é majoritariamente favorável ao Impeachment. Isso porque entre os 21 líderes na Câmara, 16 devem votar pelo impeachment, e entre os 81 senadores da casa, 48 devem se manifestar favoráveis no plenário. Ou seja, o quadro expõe muito mais do que a maioria necessária para que o impedimento ocorra.
O cientista político menciona “desespero” e “fragilidade” na posição do PT e da presidente. Ao atual governo resta, segundo Cristiano Noronha, “travar a batalha nos níveis social, político e jurídico”. E conclui quanto à Dilma: “A presidente da república tem que, por meio do seu advogado, utilizar todas as estratégias possíveis ao alcance do governo para ganhar tempo, criar algum tipo de esperança para tentar reverter essa derrota”.
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