Diretor da Escola de Direito da FGV critica “discursos mágicos” e defende que má qualidade resulta no crescimento da criminalidade
Nesta segunda-feira (08), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, desistiu de visitar o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, por questões de segurança. Em uma semana, três rebeliões assolaram o presídio. O primeiro motim provocou mortes e a fuga de detentos.
O diretor da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, Oscar Vilhena, conversou com o “De Volta ‘Pra’ Casa” e comentou o assunto.
“O problema central do sistema prisional é que, quanto pior ele é, a consequência será um crescimento exponencial da criminalidade”, declarou.
“Eu acho natural que uma sociedade que se vê acuada seja muito suscetível a qualquer um que faça um discurso aparentemente mágico para acabar com a violência”, afirma. “O fato é que isso não resolve o problema, mas aumenta o problema”, diz sobre a violência policial e a má qualidade do sistema prisional.
Oscar Vilhena analisa ataques à Constituição Brasileira em meio a pandemia
Com popularidade de 39%, a reeleição do atual presidente dos EUA é incerta
José Álvaro Moisés explicou o trabalho feito pelo Grupo de Pesquisa da Qualidade da Democracia do IEA-USP
Marco Aurélio Nogueira ainda avaliou outras medidas do governo Bolsonaro
De acordo com Jamal Suleiman, a narrativa que prevalece é a econômica
"Em que mundo vivemos?", obra do sociólogo Bernardo Sorj, reflete sobre os conflitos democráticos em sociedades capitalistas